top of page
soonanda

De todas as possibilidades rítmicas, adotaram 11. Quase 12. Eles? Eram apenas 6. Invenção sonora sempre passa por um corpo – do indivíduo, do instrumento, que antes isolado, delgado, no momento da conjunção passa a ser Gordo gigante. Peso suportado pela força do Dunungbé guineano, entra nos ciclos do Djaa e logo se transforma em Soli rapide, que freneticamente quase estoura a Pleura. A salvo, entre arranjos e improvisos, Toro conduz a celebração sonora que é Soonanda. Haja pele, haja corda, haja Fôlego; seja rispidez ou suavidade, cada sopro é possibilidade de nascimento de um novo Nenúrio. A casa na mata, a beira da lagoa, a toca no mangue, a cachoeira no sertão: paisagens de um Bordel que acolhe dia-após-dia a orgia sonora criadora. Desses encontros cruzando sudeste e sudoeste do atlântico, Makru apadrinhou a oralidade do Baiãozinho da Guiné. Todas as fluências, todas as afluentes, desaguam no Rio São Francisco. Uma fonte que corre do universo helênico ao século XXI: fluxus, Sofrígius. Orgânico, rudimentar, imaginado, conduz pelo movimento do ar uma pergunta que permanece latente: de Quantas cabeças preciso para começar a pensar?

FICHA TÉCNICA

Todas as músicas e arranjos por Soonanda.

 

Tomaz São Thiago - Clarinete

Francisco de Assis - Contrabaixo

Fabio Cadore - Djembê

Diogo Costa - Dununs

Pedro da Costa Pereira - Flauta transversa

Léo Aquino - Guitarra

Gravado em Novembro de 2014 por Paulo Costa Franco, Martin Misenta e Jeronimo Gonzalez no estudio Ouié/Tohosound. Florianópolis, SC.

Mixado por Martin Misenta no estúdio Ouié/Tohosound. Florianópolis, SC.

Masterizado por Fernando Sanches no estúdio El Rocha. São Paulo, SP.

Arte da capa por Déia Corazzini.

Fotografias e encarte por Soonanda.

  • YouTube - Black Circle
  • SoundCloud - Black Circle
  • spotify_icon
  • Facebook - Black Circle

© 2015 - Devir WebDesign  -  Arte por Déia Corazzini

bottom of page